Não desmerecendo as novas gerações mas, acompanhando minha pequena aqui em casa fico observando como fui feliz e não sabia.
As crianças de hoje se contentam com jogos de videogames (ou melhor: games), amizades vituais e TV.
Não sabem o gostinho que tinhamos em chegar em casa sujos morrendo de medo de tomar um puxão de orelha da mãe mas, já sonhando com o amanhã e fazer tudo de novo: brincar de gude, fura pé, baleou, pula corda,amarelinha etc, etc...
Os jogos eram feitos para serem jogados a dois, a três, a vários. A graça consistia em compartilhar a brincadeira, a nova descoberta com os amigos.
As meninas daqui de cajacity agitavam as noites de sabádo com batizados de bonecas, e os pobres meninos eram obrigados a participar desde a organização até o próprio evento (risos).
Os desenhos animados tinha um outro enfoque e não estimulava tanto a competição, era pura diversão com lição de moral e tudo.
Lembro dos momentos de discursão... Para decidir a cor de cada um dos Chageman (Os antecessores dos Power Rangers,caso algum jovenzinho visite essa página rs) que encarnavamos. E as noites seguiam com a resenha dos episódios anteriores de Jaspion, Ninja Jiraya, Caverna do Dragão,He-Man e Os Thundercats (esse último o meu favorito).
E que delicia era acordar pela manhã dar altas gargalhadas com o atralhado do Pateta, ou do ranziza do Pato Donald's e do bobo do coite atrás do papaléguas, sonhar em ficar forte com o suco de frutas Gami e deslumbrar com o mundo colorido dos ursinhos carinhosos.
Até os doces parecem ter outro sabor. Lembro-me que esperava minha mãe, anciosa por um Lolo (atual Milkbar-e que não tem mais o mesmo sabor), um daqueles chocolates com formato de guarda-chuva ou de cigarro que eu insitia em tentar fumar rs.
Ah! Balas Softs, (alguém pode me dizer porque se chamavam assim? deve ser por que desciam maciooo rs) essas tem o gostinho de infância, superior a ela só as balas apaches que nós brigavamos no quebra-pote dos aniversários e que por sua vez eram embalados pela(Auto Intitulada Rainha dos baixinhos) com a Festa do Estica e puxa.
Não sei bem mas, as vezes sinto-me lutando contra todo um sistema para que ela tenha o direito de ser criança e aproveitar ao máximo o que é a infância dentro do que ainda tem acesso, e mesmo assim acho que ela é uma das poucas pessoas que ainda sabe aproveitar a sua infância moderna.
1 comentários